HIPERPROLACTINEMIA
A prolactina é um hormônio da hipófise anterior cuja principal função é a indução e manutenção da lactação, elevações inapropriadas desse hormônio podem causar irregularidade menstrual e infertilidade, saída de leite pelas mamas (galactorreia), redução de libido, impotência e ginecomastia em homens, osteoporose. O uso de muitos medicamentos pode alterar a prolactina, como anticoncepcionais, neurolépticos, antidepressivos (tricíclicos e inibidores de receptação de serotonina), e até metoclopramida e domperidona que são de ação gastrintestinal.
Hipotireoidismo e Síndrome de Ovários Policísticos também podem alterar a prolactina como consequência, insuficiência renal crônica, insuficiência hepática, anorexia, lúpus, estímulo torácico excessivo, também são situações comuns que alteram a prolactina.
Os prolactinomas são os tumores hipofisarios mais comuns, totalizando até 50% dos casos. Podem ser micro ou macroprolactimas (< ou > 1 cm). O objetivo do tratamento é preservar a fertilidade assim como controlar o crescimento do tumor. O tratamento de escolha seria a cabergolina, e em caso de resistência ou intolerância a medicação pode ser indicado tratamento cirúrgico, mas isso ocorre em menos de 10% dos casos.
Alterações da prolactina devem ser avaliadas com cautela, para ser estabelecido um diagnóstico correto e não haja tratamento desnecessário.